O dólar comercial, que operou em queda ao longo do pregão na B3, acabou voltando para o apetite do investidor na reta final das negociações.
O radar do mercado cambial permaneceu no ambiente doméstico, com as articulações em Brasília sobre auxílio emergencial, vacinas, pandemia avançando e declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a prioridade de se manter a saúde dos brasileiros.
Ainda por lá, o mercado também se prepara para acompanhar na próxima semana as votações no Congresso, com os parlamentares mantendo as articulações para as escolhas dos presidentes da duas Casas.
Hoje, os dados divulgados do setor de trabalho, tanto da pesquisa PNAD Contínua (IBGE) como o Caged (Ministério da Economia), demonstraram alguma recuperação. Houve queda no setor de Serviços, mas ganhos no de Construção.
Ao final, no interbancário, o dólar comercial subiu 0,52% aos R$5,435 para a venda. O turismo subiu 0,67% aos R$5,597 para a venda.
O euro ficou em alta de 0,81% a R$6,594 para a venda. A libra esterlina ficou em alta de 1,09% a R$7,468 para a venda. O peso argentino ficou em alta de 0,50% a R$0,062 para a venda.
O BCB vendeu o lote de 8 mil contratos no leilão de swap. Foram vendidos 5 mil contratos com vencimento para 03 de maio de 2021 e o restante para 01 de setembro de 2021.
Cenário externo
Em dia de apresentação do Produto Interno Bruto – PIB, que ficou abaixo das estimativas em 4,0%, quando o mercado esperava por 4,2%, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram na semana passada e ofuscaram os resultados da economia.
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento das seis moedas mais importantes ante o dólar americano, ficou em queda de 0,12% a 90,54.
O euro subiu 0,08% a US$ 1.2119 e a libra esterlina subiu 0,24% a US$1.3722.
O preço do ouro ficou em queda de 0,21% a US$ 1.845,10 a onça.
O Bitcoin operou em alta de 6,26% a US$33,338,09.
*Por Ivonéte Dainese