Depois de tentar romper a banda de R$5,20 em grande parte da semana, o dólar comercial acumulou perdas de 2,07%. O comportamento da divisa norte-americana foi puxado pelo cenário político dos Estados Unidos, bem como para o avanço da pandemia de coronavírus no mundo.
De acordo com os analistas do mercado cambial, a falta de perspectiva econômica positiva no curto prazo vem pressionando a moeda americana frente às emergentes.
Nesta sexta-feira (15), entretanto, a moeda corrigiu a avançou. “O piso de R$5,20 parecia resistente, depois de ser testado nas duas últimas sessões. O que se espera é a manutenção desse piso até R$5,30 por algum período, isso por conta de todas as expectativas que temos pela frente. As esperanças repousam nas vacinas e também com algum movimento mais positivos nos Estados Unidos”, explicou o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.
Ao final, no interbancário, o dólar comercial fechou em alta de 1,81% aos R$5,304 para a venda. O turismo fechou em alta de 1,6% aos R$5,453 para a venda.
O euro ficou em alta de 1,17 a R$6,405 para a venda. A libra esterlina caiu 0,71% a R$7,205 para a venda. O peso argentino ficou em queda de 0,09% a R$0,061 para a venda.
Hoje, o BCB vendeu o lote de 16 mil contratos em leilão de swap para a rolagem com vencimentos em 01 de fevereiro de 2021 e 01 de setembro de 2021.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o DXY, que compara o movimento das seis moedas mais importantes ante o dólar americano, ficou em alta de 0,59% a 90,77.
O euro caiu 0,62% a US$ 1.2076 e a libra esterlina caiu 0,77% a US$1.3582.
O preço do ouro caiu 1,35% a US$ 1.826,40 a onça.
O Bitcoin ficou em queda de 5,88% a US$35,614,16. O movimento de correção já era esperado para a moeda digital.
*Por Ivonéte Dainese