Acompanhe o comportamento dos principais índices dos mercados acionários e das moedas para esta quarta-feira (17/06).
ÁSIA – Ao final, o índice Hang Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em alta de 0,56% aos 24.481. O índice Xangai, China, ficou em alta de 0,14% aos 2.935. O índice Shenzhen Composite ficou em alta de 0,29% aos 1.903. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em queda de 0,56% aos 22.455. O índice FTSE Straits Times, bolsa de Singapura, ficou em alta de 0,10% aos 2.669. O índice Kospi, Seul, ficou em alta de 0,14% a 2.141. O índice Sensex, bolsa da Índia, ficou em queda de 0,29% os 33.507. O índice Taiex, bolsa de Taiwan, ficou em alta de 0,20% aos 11.534. O índice XJO, bolsa de Sidney, ficou em alta de 0,83% aos 5.991%.
Os mercados asiáticos mantiveram os ganhos nesta quarta-feira. Os investidores ficaram atentos aos resultados de Wall Street e com as esperanças de recuperação econômica global. O lado negativo ficou com as exportações do Japão, que afundaram. Os investidores esperam uma contração da pandemia de coronavírus, apesar das crescentes infecções nos Estados Unidos, Brasil e alguns outros países importantes. Analistas alertam que os ganhos podem ser grandes e rápidos demais para serem justificados pelas perspectivas econômicas incertas. As moedas perderam para o dólar.
EUROPA – Há pouco, o índice Stoxx Europe 600 seguia em alta de 0,82% aos 366.27 pontos em Londres; o FTSE-100 (Londres) seguia em alta de 0,45% aos 6.271 pontos; o DAX 30 (Frankfurt) seguia em alta de 0,48% a 12.375 pontos; o CAC 40 (Paris) seguia em alta de 1,01% a 5.002 pontos; o FTSE-MIB (Milão) seguia estável aos 19.582 pontos; o Ibex 35 (Madri) seguia em queda de 0,35% a 7.460 pontos; e o PSI-20 (Lisboa) seguia em alta de 0,38% a 4.449 pontos.
As bolsas europeias operam sem direção na reta final das negociações desta quarta-feira. As esperanças de estímulo global continuando a gerar ganhos, mesmo em meio ao preocupante surto de coronavírus em Pequim, nos Estados Unidos e no Brasil. O aumento das tensões geopolíticas entre China e Índia e as duas Coreias também estão no radar. Sobre os indicadores, as vendas de carros novos na Europa caíram 57% em maio, com cada um dos 27 estados membros da União Europeia registrando quedas de dois dígitos, informou a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. As moedas estão sem direção.
ESTADOS UNIDOS: Dow Jones opera em queda de 0,22% aos 26.232 pontos. O S&P opera em queda de 0,10% aos 3.121 pontos. O Nasdaq opera em alta de 0,33% aos 9.928 pontos.
Os índices de peso na bolsa de Nova York operam sem direção nesta quarta-feira. O radar permanece nos casos de coronavírus pelo mundo, bem como as elevadas expectativas para o anúncio da administração do presidente Donald Trump sobre o plano de infraestrutura de US $ 1 trilhão, embora analistas tenham dito que a entrega desse pacote antes das eleições de novembro era improvável. As notícias de um possível tratamento para alguns pacientes com COVID-19 gravemente enfermos também continuaram a inspirar os investidores. No destaque da agenda estão os estoques de petróleo.
BRASIL: O Ibovespa opera em alta de 1,33% aos 94.779 pontos. O dólar comercial voltou a subir aos 0,19% aos R$5,242 para a venda.
A bolsa de valores de São Paulo opera em alta, bem como o dólar. O foco segue no cenário externo, com os mercados operando no azul e, ao mesmo tempo, mantendo as atenções nos movimentos dos governos e dos bancos centrais. Enquanto isso, o coronavírus segue avançando numa segunda onda na Ásia e nos Estados Unidos. Por aqui, Brasília não sai dos noticiários e os números da nossa economia estão derretendo. Hoje, o IBGE apresentou os dados do setor de Serviços, que recuaram forte. Ao mesmo tempo, os investidores estão olhando para o cenário corporativo e esperando pela decisão do Banco Central do Brasil, que encerra a reunião de política monetária no final desta tarde. No Congresso, a Câmara aprovou a medida provisória 932, que reduz a contribuição de empresas ao Sistema S. Já o senado aprovou a MP 936, que permite a suspensão de contratos e a redução de salários e jornada de trabalho enquanto perdurar o estado de calamidade pública, ou seja, até o fim do ano. O governo avalia agora prorrogar o período de suspensão por mais 60 dias e o prazo de redução de jornada e salário por mais 30 dias. Os senadores mantiveram ainda o adiamento da desoneração da folha de pagamento até o fim de 2021 para 17 setores da economia. O benefício terminaria em dezembro deste ano e, de acordo com técnicos da Economia, terá um custo de R$ 10,2 bilhões por ano. A proposta seguirá direto para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Hoje, sessão do Congresso deve avaliar 20 vetos presidenciais.
Commodities
O petróleo referência Brent opera em alta de 3,22% aos US$41,00 o barril negociado na bolsa Mercantil de Futuros de Londres.
O petróleo WTI seguia em alta de 2,75% aos US$38,14 o barril na bolsa Mercantil de Futuros, Nova York.
O preço do ouro segue estável a US$1.727,40 a onça na bolsa Mercantil de Futuros, Nova York.
O preço do minério de ferro negociado no porto de Qingdao, China, ficou em alta de 1,36% a US$104,85 a tonelada seca.
*Por Ivonéte Dainese com relatórios de casas de análises e agências internacionais