O Banco Central do Brasil mostrou hoje o IBC-Br de maio com variação de 1,31% no mês (dessazonalizado), com o resultado abaixo das expectativas da casa (4,4%) e da mediana das expectativas do mercado (4,5%). Em doze meses, o índice variou -14,24% ante expectativa de queda de -11,7%.
A leitura anterior revisão de -9,73% para -9,45% na variação mensal e de -15,.09% para -14,62% em doze meses.
“Apesar de decepcionarem para baixo, os dados reforçam a correlação entre relaxamento do isolamento social e retomada da atividade econômica. Dada a continuação deste movimento em junho, espera-se naturalmente manutenção da expansão ao longo do mês. Evidentemente, a principal incerteza permanece em torno do ritmo de controle da pandemia.”
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BCB a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
*Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco digital modalmais