A segunda leitura do PIB do segundo trimestre dos EUA mostrou uma queda marginalmente menor que a leitura inicial havia estimado.
PIB Q2: -32.9% (esperado: -34.2%; 1ª leitura: -34.6%)
Observando-se a abertura pela ótica da demanda, vemos revisões positivas em consumo, investimento, exportações líquidas e consumo do governo. Os primeiros dois contribuíram com -24.76% e -5.20% para o headline (ante -25.05% e -5.38% anteriormente), enquanto exportações líquidas contribuíram com 0.90% de crescimento ante 0.68% anteriormente. Como visto na leitura inicial, a maior parte da retração em consumo veio por serviços. Destaca-se também a menor queda em estoques do que o antecipado na primeira leitura (contribuição de -3.46% contra -3.98% anteriormente).
O dado adiciona pouca informação à situação da economia americana: tanto a leitura inicial do PIB do Q2 como todas as evidencias anedóticas e efetivas coletadas ao longo daquele trimestre indicavam a maior retração da história para o PIB.
*Felipe Sichel é estrategista-chefe do banco digital modalmais