O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a FGV IBRE e The Conference Board (TCB), recuou 1,0% para 122,5 pontos em janeiro de 2021. Das oito séries componentes, seis contribuíram de forma negativa para o resultado agregado, com as maiores contribuições negativas vindo do Indicador de Expectativas da Indústria e dos Consumidores.
O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, avançou em 0,1% para 101,0 pontos, no mesmo período.
“Os desafios evidenciados pela logística após o início do processo de imunização, e pelo surgimento de variações do vírus, tiveram um impacto negativo nas expectativas, resultando na queda do IACE nesse início de ano”, afirma Paulo Picchetti do FGV IBRE, que completa: “nesse contexto, a perspectiva do aumento no ritmo da atividade econômica nos próximos meses depende da capacidade de transformação das medidas emergenciais em políticas sustentáveis ao longo do tempo.”
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.