Os índices de peso de Wall Street operam no vermelho nesta segunda-feira (29/03), com as atenções para a repentina reversão de um fundo de hedge. As ações dos bancos e das petroleiras estavam entre as quedas no Dow Jones.
Há pouco, o Dow Jones seguia em queda de 0,26% aos 32.987 pontos. O S&P opera em queda de 0,46% aos 3.956 pontos. O Nasdaq seguia em queda de 0,99% aos 13.009 pontos.
Os comerciantes estavam observando as ações das gigantes, como as da Viacom (VIA) e Discovery (DISC), depois que uma sessão volátil na sexta-feira com vários nomes sendo atingidos pela liquidação de Bill Hwang, um gestor de fundos e ex-chefe da família de escritórios Tiger Management.
De acordo com a Bloomberg News, as empresas de Bill Hwang, a Archegos Capital Management, foi forçada por seus bancos a vender mais de US $ 20 bilhões em ações, isso depois do default das chamadas margens, colocando os investidores em alerta, incluindo as empresas que ainda poderão sentir os efeitos da decisão.
Em um movimento relacionado, o Credit Suisse alertou que a volatilidade decorrente da liquidação da empresa poderia levar o banco a sofrer um impacto “altamente significativo” em seus resultados do primeiro trimestre.
O Nomura Holding, o maior banco de investimento do Japão, alertou, hoje, que poderá enfrentar uma perda de US$ 2 bilhões por conta de transações com um cliente dos Estados Unidos.
Uma venda de US$3,9 bilhões em ações foi seguida pela ViacomCBS e Discovery, ainda de acordo com a Bloomberg News.
Ainda hoje, o navio que estava encalhado no Canal de Suez, Egito, está sendo rebocado por dezenas de práticos da região. O navio promoveu a paralização do maior corredor marítimo para o tráfego internacional de mercadorias por quase uma semana. Além disso, o problema fez pressão em cima nos preços do petróleo e do gás natural, entre outros milhares de produtos, inclusive perecíveis.
Entre as ações com ganhos no Dow Jones estavam as Boeing, Procter & Gamble, Amgen, Johnson&Johnson e Merck. Na contramão estavam as ações da JP Morgan, American Express, Travelers, Goldman e Chevron.
A agenda americana estava vazia.
*Por Ivonéte Dainese