Os investidores da Europa voltaram para as compras nesta quinta-feira (14). A mudança de posição se deu com o ambiente político dos Estados Unidos no foco central, principalmente, depois que o presidente eleito, Joe Biden, segundo rumores, estava preparado para anunciar um pacote fiscal de US$2 trilhões.
Ao final, o índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,72% aos 412.00 pontos em Londres; o FTSE-100 (Londres) ficou em alta de 0,84% aos 6.801 pontos; o DAX 30 (Frankfurt) ficou em alta de 0,35% aos 13.988 pontos; o CAC 40 (Paris) ficou em alta de 0,33% aos 5.681 pontos; o FTSE-MIB (Milão) ficou em queda de 0,47% aos 22.637 pontos; o Ibex 35 (Madri) ficou em alta de 0,14% aos 8.372 pontos; e o PSI-20 (Lisboa) ficou em alta de 0,47% a 5.115 pontos.
Os indicadores econômicos apresentados hoje da China, com as exportações subindo mais que as estimativas, também ficaram entre os destaques. O lado negativo é que em várias regiões da China, bem como em diversas partes do mundo, o coronavírus não dá trégua.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde –OMS são mais de 32 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19 em mais de 54 países. Mike Ryan, que é diretor de Emergências Sanitárias da OMS, disse que as vacinas usadas são as desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech, Moderna, a elaborada por Universidade de Oxford/AstraZeneca, a Sputnik V e a da Sinovac.
Entre as empresas com perdas na bolsa de Paris estavam as ações do Carrefour, queda em 6,0%, depois que o governo francês levantou preocupações sobre sua aquisição pela operadora canadense de lojas de conveniência Alimentation Couche-Tard.
Em Frankfurt, entre as ações com ganhos ficaram as da Volkwagen, alta de 4,96%, Deutsche Bank, alta de 4,23%, Merck, alta de 1,80%, e Daimler, alta de 1,01%.
Por fim, em dia de agenda global esvaziada, o Banco Central Europeu- BCE apresentou a ata da última reunião de 2020.
*Por Ivonéte Dainese com Reuters e Efe