Os índices principais das bolsas europeias ficaram sem direção nesta quarta-feira (17/03), com os investidores mantendo a cautela com o fim da reunião do Federal Reserve. O setor corporativo também pesou no desempenho de hoje.
Ao final, o índice Stoxx Europe 600 fechou em queda de 0,45% aos 424.91 pontos em Londres; o FTSE-100 (Londres) ficou em queda de 0,60% aos 6.762 pontos; o DAX 30 (Frankfurt) ficou em alta de 0,27% aos 14.596 pontos; o CAC 40 (Paris) ficou estável aos 6.054 pontos; o FTSE-MIB (Milão) ficou em alta de 0,08% aos 24.281 pontos; o Ibex 35 (Madri) ficou em queda de 0,67% aos 8.599 pontos; e o PSI-20 (Lisboa) ficou em queda de 1,35% a 4.769 pontos.
O índice pan-europeu devolveu a alta, mas com as ações do setor automotivo reagindo positivamente pelo segundo dia consecutivo.
A decisão da política monetária pelo Federal Reserve também era muito aguardada, principalmente, depois da recente alta nos rendimentos do Tesouro alimentando as preocupações dos investidores sobre o aumento da inflação e, com isso, uma possível revisão na taxa de juros.
As ações da BMW subiram 6,2%, depois de sinalizar um aumento anual significativo no Ebitda em 2021, com forte desempenho em todos os segmentos.
Entre as ações com ganhos na bolsa de Paris ficaram as da Renault, alta de 3,10%, as da Louis Vuitton, alta de 1,41%, as da Societe Generale, alta de 1,34%, e as da BNP Paribas, alta de 0,96%. Recuaram as ações da ArcelorMittal, queda de 2%, as da Veolia, queda de 1,74%, as da Capgemini, queda de 1,73%, e as da Alstom, queda de 1,64%.
Na Zona do Euro, a taxa de inflação anual da Zona do Euro foi de 0,9% em fevereiro de 2021, estável em relação a janeiro. Um ano antes, a taxa era de 1,2%. A taxa anual da inflação da União Europeia foi de 1,3% em fevereiro de 2021, ante 1,2% em janeiro. Um ano antes, a taxa era de 1,6%. Estes dados são publicados pelo Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia. As taxas anuais mais baixas foram registadas na Grécia (-1,9%), Eslovênia (-1,1%) e Chipre (-0,9%). As taxas anuais mais elevadas foram registadas na Polónia (3,6%), Hungria (3,3%) e Romênia (2,5%).
*Por Ivonéte Dainese com agências internacionais e relatórios