Parte das bolsas da Ásia devolveu as altas dos últimos dias nesta quinta-feira (04). O índice regional MSCI Asia Pacific caiu 0,6%. A notícia de que diversas empresas não conseguirão atender a demanda por semicondutores levou a queda no setor de tecnologia. Já a China se prepara para as festividades do Ano Novo Lunar na próxima semana.
Ao final, o índice Hang Seng, bolsa de Hong Kong, fechou em queda de 0,66% aos 29.113 pontos. O índice Xangai, China, ficou em queda de 0,44% aos 3.501. O índice Shenzhen Composite ficou em queda de 1,16% a 2.353 e o ChiNext (ETF) ficou em queda de 0,74%. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em queda de 1,06% aos 28.341. O índice FTSE Straits Times, bolsa de Singapura, ficou em queda de 0,75% aos 2.905. O índice Sensex, bolsa de Mumbai, Índia, ficou em alta de 0,71% aos 50.614. O índice XJO, bolsa de Sidney, ficou em queda de 0,87% aos 6.765. O índice Kospi, Seul, ficou em queda de 1,35% a 3.087 pontos. O índice Taiex, bolsa de Seul, ficou em queda de 0,41% aos 15.706 pontos.
Na China, a queda nas ações de baixa capitalização deixou muitos investidores de varejo alimentando perdas. Os investidores tradicionais migraram para as com mais peso nos índices. A cautela também ocorreu com a proximidade do feriado do Ano Novo Lunar, que começa na semana que vem.
Como ocorreu na semana passada, quando aquele grupo no fórum Reddit/wallstreetbets derrubou os touros de Wall Street, agora tem sido tendência na plataforma de mídia social Weibo, China, nos últimos dias. Os pequenos negociadores estão engolindo os grandes.
Na Índia, o índice Sensex, bolsa de Mumbai, fechou em alta com o governo local anunciando um pacote de estímulo fiscal para amparar os cidadãos e as empresas dos efeitos promovidos pela pandemia de coronavírus.
Em Tóquio, entre as ações com ganhos estavam as da Sony Corp., alta de 9,54%, as da Hitachi, alta de 4,71%, e as da Nippon Yusen, alta de 4,30%.
Na China, o comércio de serviços caiu em 2020 devido à epidemia da COVID-19, entre outros fatores, mas o déficit comercial continuou a diminuir drasticamente, mostraram dados do Ministério do Comércio divulgados hoje.
O volume do comércio de serviços do país ultrapassou 4,56 trilhões de yuans (US$ 705,83 bilhões) no ano passado, uma queda anual de 15,7%.
As exportações de serviços do país apresentaram um desempenho melhor que as importações, com o déficit comercial de serviços diminuindo 53,9% em termos anuais, para 692,93 bilhões de yuans em 2020.
A entidade destacou o forte crescimento do comércio de serviços intensivos em conhecimento da China, que aumentou 8,3% anualmente no período, respondendo por 44,5% do total do comércio de serviços.
*Tradução ID com a Ag. Xinhua da China