Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta quinta-feira. O que se viu foi o mesmo comportamento dos demais globais nas negociações de ontem depois da assinatura do acordo comercial “Fase 1” entre os Estados Unidos e a China. Apesar de todos os preparativos e suspense, os investidores ainda estão cautelosos quanto aos próximos passos para novos acordos.
Na Ásia, ao final, o índice Hang Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em alta de 0,38% a 28.883 e o índice Shenzhen Composite ficou em queda de 0,15% a 1.811. O índice Xangai ficou em queda de 0,52% a 3.074. O índice FTSE Straits Times, bolsa de Singapura, ficou em alta de 0,65% a 3.278. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em alta de 0,07% aos 23.933. O índice S&PASX 200, bolsa de Sidney, ficou em alta de 0,67% a 7.041. O índice Kospi, Seul, ficou em alta de 0,77% a 2.248. O índice Sensex, bolsa da Índia, ficou em alta de 0,14% aos 41.932. O índice regional MSCI Asia Pacific subiu 0,03% no pregão de hoje.
Os investidores dos mercados acionários mantiveram a cautela, mesmo com as autoridades de ambos os países assinando o acordo comercial “Fase 1” como um passo adiante no sentido de resolver a disputa, que completou 18 meses. Porém, a falta de esclarecimento de muitos pontos, inclusive sobre a possível disposição de os Estados Unidos futuramente reverterem as tarifas adicionais que continuam em vigor contra produtos chineses, ainda desperta muitas dúvidas.
Em Xangai, as ações da Aerosun Corp. subiram 10,01%, as do Shanghai Carthane Co. subiram 10,01%. Na contramão ficaram as ações da China Television Media, queda de 9,70% e as da People Co, queda de 7,98%.
No Japão, as ações da Subaru Corp. subiram 2,64%, as da Suzuki Motor Corp, a alta foi de 2,50% e as da Rakuten Inc subiram 2,30%. Na contramão ficaram as ações da Taiyo Yuden Co, queda de 3,29% e as da IHI Corp, queda de 3,09%.
No Japão, os dados do Gabinete do Gabinete mostraram que os pedidos principais aumentaram 18,0% em novembro em relação ao mês anterior. Esse foi o maior ganho mensal desde que dados comparáveis foram disponibilizados em 2005 e também foi o primeiro aumento desde junho.
Na China, o total de financiamento social (TSF) da China era de 251,31 trilhões de yuans (US $ 36,5 trilhões) no final de dezembro, um aumento de 10,7% em relação ao ano anterior, informou o Banco do Povo da China nesta quinta-feira. O TSF inclui formas de financiamento extra-patrimoniais, ou seja, fora do sistema convencional de empréstimos bancários, como ofertas públicas iniciais, empréstimos de empresas fiduciárias e vendas de títulos. Em dezembro, o TSF aumentou para 2,1 trilhões de yuans, ante 1,75 trilhão de yuans em novembro.
Tradução ID com agências internacionais e relatórios oficiais